domingo, 22 de junho de 2025

Uma lenda indígena brasileira

A Lenda do Ouro de Botucatu

 


Reza a lenda que, há séculos, no interior de São Paulo, mais precisamente nas redondezas da Serra de Botucatu, existia uma pequena aldeia indígena.

Quando os bandeirantes chegaram, em busca de ouro e pedras preciosas, foram recebidos com desconfiança pelos nativos.

Um dos caciques, percebendo a cobiça dos homens brancos, decidiu esconder o maior tesouro da tribo: um baú repleto de pepitas de ouro bruto, presente de um antigo deus da montanha.

Dizem que o ouro tinha o poder de garantir fartura à aldeia enquanto fosse usado com sabedoria — mas se caísse em mãos erradas, traria maldição.

O cacique e seus pajés selaram o baú em uma gruta escondida, envolta por armadilhas naturais e encantamentos espirituais.

Antes de morrer, o velho líder deixou um aviso:

“A riqueza dos deuses não pertence aos gananciosos. Quem tentar levá-la será consumido por sua própria ambição.”

Anos passaram, e muitos aventureiros tentaram encontrar o tal tesouro perdido.

Todos que chegaram perto desapareceram na mata ou enlouqueceram ao ver ilusões de riquezas que se desmanchavam em poeira. 

Até hoje, moradores locais contam que, em noites de lua cheia, ouve-se o tilintar de moedas vindo da serra, como se o baú estivesse sendo aberto por espíritos.

Alguns juram que viram sombras carregando sacos de ouro, apenas para vê-los se transformarem em serpentes ao amanhecer.

Moral da lenda: 

O dinheiro, quando buscado com ganância desmedida, pode se tornar uma maldição.

A verdadeira riqueza está em saber usá-lo com sabedoria, não em acumulá-lo a qualquer custo. 

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